terça-feira, 1 de outubro de 2013

Se eu pudesse viver agora.


Olha bem! Consegues ver? 
Bem lá fundo, aquela porta, podes ir se tiveres coragem.
A coragem sempre foi o que te faltou, sempre. 

Ai se eu vivesse agora.
Se eu pudesse viver agora.

Não posso. Vive tu! Alguém ali atrás diz que tem que ser agora.

Deixa o medo em casa. Sai e fecha a porta, não lhe digas que vais e muito menos quando voltas. Se ele não souber vai embora, para outra casa que lhe abra a porta. O matreiro entra sem ser convidado e deixa-se estar sem pedir autorização, sem permissão. 

Ai se eu vivesse agora.
Se eu pudesse viver agora.

Não posso. Vive tu! Alguém ali à frente chama por ti. É a coragem.

Essa que vem e fica. Gosta de sorrisos e bem falares, de atitude e dos responsáveis. Brinca e fá-lo bem. Mas não fica por convite, fica por verdade. 

Olha bem para a porta, do outro lado está a coragem. 
Aqui, onde te mostro, está o medo. 

Ai se eu vivesse agora.
Se eu pudesse viver agora.

Vive tu!

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